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A feira no Centro de Exposição dos Imigrantes que aconteceu em agosto, em São Paulo, foi uma verdadeira reunião de marcas (tecnológica) famosas para quem desejava buscar mais informações. As novidades de impressão, design, tecnologia , câmeras fotográficas, molduras, livros fotográficos, programas de tratamento de imagens, notebooks, acessórios para fotografia submarina, cases a prova dàgua e muito mais. Foi um espetáculo, tanto comercialmente, quanto para troca de informação com grandes veículos, foi muito interessante, pena que não tive oportunidade de postar esse material no dia. A sala de assessoria de imprensa parecia que estava com a internet “discada”, ou pior, via pombo correio. Todos os veiculos que estavam prontos para postar seu material na web estavam desesperados sem poder acessar a internet, mas tudo bem. Com tanta tecnologia e sem poder acessar internet. Pelo menos os palestrantes deram um “show” de informação. Talvez não muito gratificante para alguns que foram para a feira atrás de fôrmulas no mundo da fotografia.

Robert Clark, 47 anos, um dos fotógrafos da National Geografic, inicou sua apresentação questionando, “Será que a máquina (fotográfica) vai substituir o olhar do homem?” Ele salientou logo a seguir que o olhar do ser humano é uma lente insubstituível. Pelo que Clark mostrou em suas fotos, ficou subententido que o olhar, o desejo de fotografar, a forma de observar uma cena e captar a imagem, no momento mais precioso, nunca seria sustituído pelas máquinas. Ele afirmou isso quando apresentou seu projeto de viajar por 60 países em 50 dias, fotografando com um celular de 3.2 megapixel e usando muitas luzes diferentes na busca do cotidiano das pessoas. De repente, na platéia alguém perguntou: Clark, você não sentiu vontade de fotografar com sua reflex tantas imagens lindas? Ele, esperando a tradução simutânea da tradutora argentina (carregada de sotaque) responde: Sim!! Vendo aquelas imagens com sombras exuberantes, delineadas de efeitos pelo pôr do sol e outras. Sim tive a vontade de fotografar com minha reflex mas não fiz. Seria um desafio para mim, forçaria mais o meu aprendizado em observar um mundo diferente por ténicas ainda não usadas. “Não importa o que você usar para fotografar e sim o conteúdo. Na hora de fotografar é preciso entender o conteúdo”, diz Clark.

Robert Clark também falou das câmeras digitais, pois com o filme ele perdia muito tempo e dinheiro. Mas enfatizou que deve ser usado com bom senso para não cair na frustação na captura de imagem. Ou, às vezes como eu comento com meus alunos, não virar um mero apertador de botões. Enquanto Clark falava, algumas pessoas que estavam sentadas ao meu lado ficavam boquiabertas com as imagens que passavam no telão:. Pessoas, retratos, preto e branco, reflexos, noturnas, detalhes de pessoas, abstratos e outras mais. Ele dizia que o que formatou o seu olhar (se assim podemos dizer) ao observar o mundo de forma diferente, foram seus 12 anos de trabalho com fotografia em um jornal local. “A variedade de trabalho que chegava para eu fazer era enorme”.

Clark, ao fotografar algum tema, sempre procurava sair do óbvio. Ele comentou que pesquisava a fundo a que se referia o trabalho, passava horas no local ou ambiente em que iria capturar as imagens. Ele deu um exemplo interessante sobre os cortadores de cana em São Paulo. Ele descobriu que por causa de uma lei, as canas deveriam ser cortadas apenas por máquinas e então resolveu retratar o trabalho manual dos cortadores de cana e mostrar como era o trabalho que estava chegando ao fim. Nessa temática, usou sua Mark III que não tinha tantos problemas em capturar as imagens com mudanças bruscas de ambiente.

Particulamente eu gostei muito da feira e foi muito interessante. Para quem esteve no evento deixo aqui algumas informações para discutirmos futuramente. Algumas fotos com celular.

 
 
 
  • Foto do escritor: Girassol Fotografias
    Girassol Fotografias

A HP anunciou recentemente que está patrocinando a vinda do fotógrafo alemão Thomas Hoepker para o Brasil. Hoepker vai apresentar no lado externo da Galeria Paparazzi a série “Muhammad Ali”, uma exposição com imagens de 1966, época considerada como auge da carreira do pugilista. A exposição, com duração de dois meses, foi aberta ao público no último dia 8 de setembro, e poderá ser vista na Avenida Pedroso de Moraes, 100.

Segundo a HP, a iniciativa tem como principal objetivo reforçar a posição da fabricante como o melhor parceiro para atender ao segmento de Fine Arts. A HP informou ainda que foi disponibilizado o modelo HP Designjet Z3100 para a impressão das fotos da exposição, com total aprovação do fotógrafo, uma vez que ele também é um consumidor e possui este equipamento em sua casa, em Nova York (EUA). “O mais formidável das tintas HP é a qualidade superior em praticamente qualquer tipo de papel. As cores são bem vivas e a qualidade no resultado é sempre excelente”, argumenta Hoepker.

A HP Designjet Z3100 possui 12 cores pigmentadas com quatro tons de preto para grises neutros, além de contar com impressão à prova d’água em mídias recomendadas e mínimo metamerismo e brozing com tintas RGB. Com função Gloss Enhancer, a impressora uniformiza o brilho entre áreas impressas e brancas da fotografia.

Thomas Hoepker estudou história da arte e arqueologia, para então se tornar fotógrafo da Münchner Illustrierte e Kristall entre 1960 e 1963. A Agência Magnum começou a distribuir o trabalho do fotógrafo em 1964. De 1978 a 1981, Hoepker foi diretor de fotografia para a edição americana da Geo. Tornou-se diretor de arte da Stern em Hamburgo, na Alemanha, entre 1987 e 1989, quando se tornou membro da Magnum. Especializado em reportagens e recursos de cor estilosos, ele recebeu o prêmio Kulturpreis of the Deutsche Gesellschaft für Photographie, em 1968. Hoje residente em Nova York, filma e produz documentários para a televisão. Foi presidente da Magnum de 2003 a 2006. HP www.hp.com.br

 
 
 

O repórter-fotográfico Marcelo Régua foi o grande vencedor da 5ª edição do Prêmio Caixa de Jornalismo Social e Negócios em Turismo, com o trabalho ‘Retrato trágico do Brasil das armas’, que, entre os vencedores, foi considerado o que melhor representa o aspecto social do Prêmio Caixa de Jornalismo. A agonia dos moradores do bairro do Leme, tanto do asfalto quanto das comunidades, diante do poderio bélico e bárbaro dos traficantes que lutam pelas bocas-de-fumo dos Morros da Babilônia e Chapéu Mangueira. Com o mesmo trabalho, Regua conquistou ainda o prêmio Caixa na categoria fotojornalismo.

Veja as fotos: Brasil das armas

Fonte: O Dia

 
 
 

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